Uma operação na cidade do Rio de Janeiro, deflagrada no começo desse domingo (24), prendeu três homens apontados pela Polícia Federal como suspeitos de mandar assassinar a vereadora carioca Marielle Franco. As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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Foram presos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio, segundo o site g1. A Polícia Federal também cumpre 12 mandados de busca e apreensão, inclusive na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas.

Além de serem apontados como autores intelectuais dos crimes, os três homens ainda são investigados por organização criminosa e obstrução de justiça. Batizada de Operação Murder Inc., a ação deste domingo tem o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro, da Secretaria Nacional de Políticas Penais e Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Cronologia do caso Marielle Franco

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A vereadora Marielle Franco, então com 39 anos, foi assassinada a tiros em 14 de março de 2018. O motorista dela, Anderson Gomes, também morreu no ataque. A assessora Fernanda Chaves ficou ferida. A parlamentar conquistou uma vaga no legislativo municipal em 2016, com a quinta maior votação da cidade naquele ano. Era filiada ao PSOL e defendia causas sociais.

A suspeita é de que tenha sido morta por “atrapalhar” esquemas de milícias.

Quem são os presos apontados como mandantes do assassinato de Marielle Franco

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