A Polícia Federal prendeu três homens na manhã desta quinta-feira em Joinville após deflagar uma operação nacional intitulada Atalaia para apurar crimes relacionados à exploração sexual de crianças e adolescentes, por meio da internet. Estão sendo cumpridos 60 mandados de busca e apreensão em 12 Estados e no Distrito Federal durante o dia.

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Em Santa Catarina, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Joinville, dois em Itajaí, um em Florianópolis e um em Brusque. Segundo a Polícia Federal, durante o cumprimento dos mandados foram presos em flagrante seis pessoas no Estado por posse de material contendo pornografia infantil.

Em Joinville, foram presos um homem de 63 anos no bairro Comasa, um homem de 30 anos e outro de 58 anos, ambos no bairro Saguaçu. Também houve uma prisão em Florianópolis, uma em Brusque e outra em Itajaí.

Operação acontece em 12 Estados e no DF

Os mandados estão sendo cumpridos nos estados de Alagoas, Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e no Distrito Federal. Cerca de 300 policiais federais participam da operação. O cumprimento dos mandados tem como objetivo a apreensão de computadores e dispositivos eletrônicos utilizados na prática criminosa.

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Os crimes investigados consistem no armazenamento e na divulgação internacional, pela internet, de imagens e vídeos de pornografia infantil, estando previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. As penas desse tipo de crime podem chegar a seis anos de reclusão e multa.

A Polícia Federal também investiga eventuais delitos conexos, relativos à prática de violência sexual contra crianças e à produção do material pornográfico ilícito, cujas penas podem chegar a 15 anos de reclusão.

Entenda o significado do nome da operação

Segundo a Polícia Federal, a operação foi intitulada Atalaia em referência ao termo de origem árabe que significa torre de observação e que designa, igualmente, a pessoa encarregada de vigiar determinada área. A Polícia Federal afirma que tem empenhado esforços especiais na vigilância permanente da rede mundial de computadores no intuito de prevenir e reprimir crimes relacionados às violações sexuais contra crianças e adolescentes.