Uma Sexta-feira 13 típica de um filme de terror. Três pessoas foram atacadas por um cão da raça pitbull, em mais um caso polêmico envolvendo a raça. Um casal que foi visitar a filha e o genro em Florianópolis, foi a primeira vítima do ataque. Antes de retornar para a Porto Alegre na manhã de segunda-feira, Ângela Sezra Rohden, 52 anos, teve que voltar ao Hospital porque o braço mordido pelo cachorro está infeccionado. A família já gastou mais de R$ 500 para tratar os ferimentos.
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O supervisor técnico Osmi Rohden e a mulher Ângela chegaram da Capital gaúcha às 22h30min de sexta, na Praia de Canasvieiras, onde moram a filha e o genro. Eles decidiram ir até a orla para matar as saudades do mar.
Quando retornavam, caminhando pela Rua Ranupho José Sobrinho, passaram em frente a casa onde vivia o pitbull Taurus. Neste momento, o cão fugiu e partiu para cima deles.
A dona do pitbull teria aberto o portão para receber uma visita quando ele aproveitou para escapar. O genro de Osmi, Cássio Dorneles, 28, ainda tentou controlar o cão com um pontapé quando ele abocanhou o braço de Ângela.
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– Ele a derrubou no chão e enquanto tentávamos dominar o cachorro, ele arrastava minha mulher para outra direção. A força era tão extrema que chegou a arremessar os óculos dela longe, rasgar a calça jeans e o sutiã que ela vestia.
A filha, Jaqueline Rohden, 25, que segurava uma cachorra de pequeno porte da raça poodle, também foi mordida pelo pitbull.
– Quando levantei meu braço para soltá-la, o pitbull pulou e cravou o maxilar no meu braço. Ele fechou a boca e não largava, estávamos apavorados e nada dos donos do cachorro ajudarem.
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Desesperado, o pai de Jaqueline diz que tentou abrir a boca do animal com as mãos. Como não conseguiu, chegou a morder a orelha do animal.
– Foi quando ele soltou o braço da minha filha. Nós estávamos gritando desde o início do ataque e só neste momento a dona veio capturá-lo com uma guia.
Mesmo preso, cão se soltou e atacou de novo
O ataque não parou por aí. Preso na coleira, o cão conseguiu se soltar e atacou Cássio. Mesmo sem ter o braço perfurado, a mordida provocou um sangramento interno e um grande hematoma. O dono do cão, Álvaro Alovisi, disse que o animal é dócil e que só teria reagido porque as vítimas começaram a gritar.
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– Ele deve ter ido cheirar a poodle. Como eles se assustaram o Taurus deve ter ficado confuso. Aqui nesta casa ele vive há um ano e nunca havia mordido ninguém. Meu filho de cinco meses fica no carrinho bem próximo ao cachorro, que nunca chegou perto. Tiramos ele daqui após o ataque porque um policial ameaçou matá-lo.