Foram identificadas as três pessoas que agrediram a equipe da NSC TV na praia do Campeche, em Florianópolis, na manhã da última segunda-feira (2), enquanto a repórter Bárbara Barbosa e o cinegrafista Renato Soder registravam imagens de desrespeito aos decretos estadual e municipal que estipulam regras contra a pandemia de coronavírus. A informação foi confirmada pela Polícia Civil.
Continua depois da publicidade
> Repórter lembra agressão em Floripa: ‘Falaram que se eu publicasse o vídeo, iriam me destruir’
Entre os envolvidos, dois são de Florianópolis e o terceiro é da Serra catarinense. Segundo informou a repórter Bárbara Barbosa, que acompanha o andamento das investigações, o casal que iniciou o ataque reside no Campeche e foi identificado com ajuda da população que denunciou os nomes após assistir ao vídeo das agressões. O terceiro envolvido foi identificado mais tarde.
> “Fiquei apavorada, chorei”, relata repórter agredida em praia de Florianópolis
Os três são investigados pela polícia, que abriu inquérito para apurar o caso. Os moradores da Capital já foram interrogados pela equipe da 6ª Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso da Capital. O terceiro, será ouvido através de carta precatória. A investigação está sob o comando da delegada Caroline Pedreira.
Continua depois da publicidade
Os nomes dos suspeitos identificados não foram divulgados pela polícia por causa da Lei de Abuso de Autoridade.
Confira o vídeo das agressões
Relembre o caso
A repórter Bárbara Barbosa e o cinegrafista Renato Soder estavam na praia do Campeche, no Sul da Ilha de SC, para apresentar a reportagem ao vivo da praia. Os profissionais foram cercados por pessoas que não queriam ser gravadas na praia, onde estavam descumprindo a determinação estadual que proíbe a permanência na faixa de areia.
Algumas pessoas avançaram sobre a câmera, ameaçando quebrar o equipamento caso a equipe não parasse de gravar. Ainda ameaçaram os profissionais, caso as imagens fossem divulgadas. Depois, outras pessoas tentaram tirar das mãos da repórter o celular dela, que usava justamente para gravar a agressão.
Por fim, a repórter foi cercada por parte do grupo, teve o celular tirado das mãos à força e imobilizada pelos braços por homens que a deixaram com marcas da agressão. Os fatos aconteceram na frente de um posto salva-vidas.
Continua depois da publicidade