Pelo menos três pessoas ainda estão sendo procuradas pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) na Operação Pequeno Príncipe por envolvimento com o tráfico de drogas. Elas não tiveram os nomes divulgados. Dos 15 mandados de prisão decretados pela Justiça, 12 foram cumpridos.

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Nesta quinta-feira, policiais da Deic viajam a Foz do Iguaçu (PR), na fronteira do Paraguai, para buscar o traficante Ruy Moraes Vieira, o Papito, e a sua mulher, Lilian Beatriz Benites Vasque. O casal foi preso na quarta-feira e ficará preso no sistema prisional catarinense, mas ainda não se sabe em qual prisão.

Ruy e Lilian deverão ser trazidos ao Estado de avião na sexta-feira. A chegada está prevista para o começo da noite. O delegado Cláudio Monteiro, que comandou a operação, e mais três agentes farão a remoção e a escolta dos presos.

Pela manhã, na Deic, o delegado deu detalhes sobre a ação da quadrilha, que seria chefiada por Marcos Vieira Francisco, o Marquinhos, preso em uma mansão na praia do Sonho, em Palhoça.

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A polícia mostrou armas, drogas, munição, dinheiro, celulares e fotografias de imóveis caros dos envolvidos. Dez presos estão na carceragem da Deic. Eles não foram apresentados aos jornalistas, o que deverá acontecer na segunda-feira, após a chegada do casal preso em Foz do Iguaçu.

Por enquanto, a polícia informou que os crimes pelos quais eles deverão ser indiciados são tráfico e associação para o tráfico de drogas, porte ilegal de arma, lavagem de dinheiro, quadrilha e adulteração de sinais de veículos.

A operação foi realizada em Florianópolis, Palhoça, São José, Santo Amaro da Imperatriz, Rancho Queimado, Foz do Iguaçu (PR) e Curitiba (PR).

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