Três dos cinco pescadores vítimas do naufrágio do barco Vô João G., ocorrido na última quarta-feira no Litoral Norte, continuam desaparecidos.
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As buscas por Cedenir do Nascimento, Rudnei Peixoto e Carlos Alberto Souza devem ser retomadas nesta segunda-feira pelo Corpo de Bombeiros de São Francisco do Sul, pescadores da região e por uma equipe contratada pelo dono da empresa J. Gonçalves, que também é dono da embarcação naufragada.
Dos 17 pescadores que estavam na embarcação, 12 conseguiram chegar à praia depois de quase sete horas em um bote, em alto mar.
O Vô João G. continua afundado a aproximadamente 15 milhas – cerca de 24,4 quilômetros – da costa e pelo menos a 20 metros de profundidade, entre as ilhas de Araras e dos Tamboretes.
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Como as equipes de mergulhadores já vistoriaram todo o barco e encontraram apenas um dos cinco pescadores, as buscas submersas estão encerradas. Uma equipe continua procurando pelos pescadores perto das ilhas da região. Outra, pelo ar, em helicóptero contratado pela empresa.
Segundo o armador e dono do barco, Rainer Gonçalves, as buscas devem continuar, mesmo sem pistas dos pescadores. Ainda não há uma data para a retirada do barco do fundo do mar. A operação é considerada de risco porque pode haver vazamento de óleo, mesmo que em pequena quantidade.
Até o fim da tarde deste domingo, os corpos de dois dos cinco pescadores já haviam sido encontrados e identificados. O corpo de Laureci Batista foi achado por pescadores na manhã de sábado.
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Segundo os bombeiros, uma embarcação avistou algo boiando nas águas que banham o pequeno arquipélago da ilha da Paz, entre as praias de Enseada e Ubatuba, em São Francisco do Sul. O corpo de Emerson Luiz havia sido encontrado dentro do barco Vô João G., preso debaixo de um freezer, ainda na sexta à tarde, por mergulhadores do Corpo de Bombeiros.
Confira os nomes dos pescadores que ainda não foram localizados:
Cedenir do Nascimento
Rudnei Peixoto
Carlos Alberto Souza