A um mês de terminarem as obras do Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório de Itajaí (Casep), destinado à recuperação de adolescentes infratores, três entidades não governamentais se candidataram para administrar a unidade. O Casep está fechado desde junho, quando começou a passar por uma reforma geral.

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A previsão é que os internos, que foram transferidos temporariamente para outras unidades, estejam de volta assim que os trabalhos forem concluídos. Na época do fechamento, três dos sete adolescentes que estavam no Casep voltaram para casa, na condição de liberdade assistida. Outros quatro foram levados para unidades socioeducativas de Lages e Joinville.

O Casep de Itajaí precisou ser reformado porque passava por sérios problemas estruturais, que comprometiam o trabalho de recuperação dos internos e resultavam em constantes fugas. As obras, que haviam sido prometidas pelo Governo do Estado para janeiro, só iniciaram cinco meses depois.

A reestruturação inclui a troca de portas, encanamento hidráulico, esgoto, instalações elétricas, colocação de telas, reforço dos muros e instalação de guaritas. O investimento total é de R$ 600 mil, liberados pelo Governo do Estado por meio do Departamento Estadual de Administração Socioeducativa (Dease).

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Uma força-tarefa anunciada esta semana, formada pelo Ministério Público de Santa Catarina, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas e Governo do Estado vai acompanhar a conclusão das obras. Além de Itajaí, há trabalhos em andamento em Florianópolis, São José, Joinville, Criciúma, Chapecó e Blumenau.

A Secretaria de Justiça e Cidadania não divulgou o nome das entidades que se candidataram para administrar o Casep de Itajaí. A ONG responsável pela unidade até o início das obras não se interessou em voltar à unidade, segundo a assessoria de comunicação da secretaria.