O Alto Vale do Itajaí deve ganhar mais três barragens de contenção de cheias. Conforme os projetos da Defesa Civil de Santa Catarina, as estruturas serão construídas nas cidades de Mirim Doce, Petrolândia e Trombudo Central. O custo é estimado em cerca de R$ 180 milhões. 

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As barragens são fruto de uma parceria entre o governo estadual e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). Em 2015, quando as estruturas foram propostas, o investimento era estimado em R$ 89 milhões e a União sinalizou a liberação de R$ 87,9 milhões. O restante ficaria para o estado. 

Com o tempo o valor saltou para R$ 176 milhões. Brasília deve manter o mesmo investimento e Santa Catarina irá bancar o restante, segundo o secretário de Estado da Defesa Civil, David Busarello.

O projeto executivo para as obras já foi concluído e as licenças ambientais para as barragens de Mirim Doce e Petrolândia já foram emitidas. O Estado aguarda liberação do governo Federal para lançar a licitação.

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Ficha técnica

Cidade: Mirim Doce

Onde: Rio Taió 

Capacidade: 12,6 milhões de metros cúbicos. 

Cidade: Petrolândia

Onde: Rio Perimbó

Capacidade: 3,5 milhões de metros cúbicos. 

Cidade: Trombudo Central

Onde: Ribeirão Braço do Trombudo

Capacidade: 1,1 milhão de metros cúbicos.

Botuverá também será beneficiada 

A empresa responsável por construir a barragem de Botuverá, anunciada em março deste ano, deve ser conhecida em setembro. A estimativa é de que fique pronta em até dois anos e meio após o começo dos trabalhos. Ela será a primeira no Médio Vale do Itajaí e terá capacidade de armazenamento de 20 milhões de metros cúbicos de água. 

O orçamento também é milionário. São R$ 110 milhões para a obra física e outros R$ 65 milhões para desapropriações de terrenos às margens do Rio Itajaí-Mirim e construção de estrada para novo acesso da comunidade local. 

A estrutura terá dupla função: será usada pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) para auxiliar no abastecimento público e também para conter água da chuva minimizando eventuais cheias.

— Os cálculos apresentados pela empresa [responsável pelo projeto da nova barragem] demonstraram para nós uma diminuição na cota de enchente em Brusque de 1,2 metro e em Itajaí, lá na Foz, de 90 centímetros — afirma Busarello.

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