Uma sindicância instaurada pelo Departamento de Administração Socioeducativo (Dease) de Santa Catarina apura as circunstâncias em que ocorreu a fuga de nove internos do Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep) de Itajaí, na noite de sábado. Três dos quatro monitores que trabalhavam no local no momento da fuga foram demitidos por justa causa.

Continua depois da publicidade

– Se antes havia impunidade hoje não vai haver mais – enfatizou o diretor do Dease, Sady Beck Júnior.

De acordo com o que foi relatado para a Polícia Militar, os jovens teriam rendido os monitores após terem sido levados a uma sala para assistir televisão. A fuga ocorreu por volta das 22h30 de sábado. Antes, havia 16 jovens na unidade.

O diretor de Dease, porém, não está bem certo de que a situação seja mesmo essa. Por isso, o departamento investiga se não houve facilitação por parte dos agentes.

– Não se tira os adolescentes para o banho ou para qualquer outra atividade de não há condições de contê-los no caso de um motim. E naquele momento havia um número considerado adequado de profissionais – garante.

Continua depois da publicidade

A ONG Associação Desportiva Sonhos de Liberdade, de Belo Horizonte (MG), que assumiu a administração do Casep em 1º de dezembro após processo de licitação, não se manifestou sobre a fuga. A entidade recebe R$ 117 mil mensais da Secretaria de Justiça e Cidadania para gerir os 30 internos que a unidade comporta.