Se para algumas pessoas a quinta-feira já teve um ritmo de feriado prolongado, sem muita coisa para fazer, para três famílias que vivem em comunidades do Maciço do Morro da Cruz, em Florianópolis, havia no topo da lista de afazeres um compromisso inadiável: Angelita Elisângela da Silva, Marli Costa Ignácio e Salésio Kauling, receberam as chaves de três casas modulares construídas pela prefeitura, por meio do contrato do PAC do Maciço.
Continua depois da publicidade
Acompanhe as notícias da Grande Florianópolis
Inscrita no cadastro da Secretaria de Habitação desde 2007, Angelita foi a primeira a receber sua casa, localizada no Alto da Caeira. Mãe de Kevin e Larissa, de 19 e 16 anos respectivamente, ela vive na comunidade há 30 anos.
A casa modular foi construída no mesmo terreno em que ficava a antiga moradia, que estava em estado muito precário. A nova casa tem garantia de 50 anos para quaisquer problemas construtivos.
Continua depois da publicidade
Morando bem pertinho dali, com a irmã, desde que sua casa foi retirada do local para a construção da unidade modular, Angelita acompanhou diariamente o progresso da obra.
A segunda moradia beneficiou Marli Costa Ignácio, que vai morar com a irmã, Maria Helena, por quem é responsável. Já no dia da assinatura do contrato de aquisição, no dia 16 de março, Marli não escondia a emoção por ter adquirido sua moradia.
– Nunca na minha vida inteira eu imaginei viver em uma casa tão boa como esta – contou Marli. Ela estava vivendo com a filha, que mora no mesmo terreno em que ficava a casa antiga, substituída por uma unidade modular.
Continua depois da publicidade
No Mocotó o beneficiado foi Salésio Kauling, portador de necessidades especiais, que tem a tia, Lucy Kauling da Silva, como curadora. Foi ela quem recebeu as chaves e fez questão de elogiar a equipe que construiu a moradia, com quem aprendeu detalhes sobre a manutenção da casa modular.
A unidade possui banheiro adaptado para a utilização por portadores de necessidades especiais, o que segundo Lucy vai facilitar muito os cuidados com o sobrinho.
– Se minha mãe estivesse viva, com certeza ela estaria pulando de felicidade, mas sei que onde ela está, está muito feliz – disse, lembrando de dona Virgínia, falecida há cinco anos.
Continua depois da publicidade