Cerca de 2,1 milhões de catarinenses têm algum tipo de plano de saúde médico ou odontológico. O número representa três em cada 10 moradores do Estado, e é a oitava maior proporção do Brasil. O indicador faz parte da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (4).

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Conforme a pesquisa, as mulheres representam a maioria (53%) dos catarinenses com acesso a planos de saúde. E as pessoas com idade entre 30 e 39 anos são as mais beneficiadas. Com forte ligação aos planos empresariais, as pessoas com ensino superior completo são as que mais possuem a cobertura de saúde (62%), contra apenas 17% das pessoas sem instrução ou ensino fundamental incompleto.

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Em Florianópolis o número é quase o dobro do estadual, e 47,9% dos moradores da Capital possuem algum plano, segundo o IBGE. O percentual é o quarto maior entre as capitais brasileiras, ficando atrás apenas de Vitória, Curitiba e Porto Alegre.

Uso da rede de saúde

Do outro lado da história, o IBGE mostra que Santa Catarina é o quarto estado do país com mais domicílios cadastrados nos postos de saúde da rede pública: 85%. O percentual só é menor que o do Piauí, Tocantins e Paraíba. No Brasil, a média de cadastros é de 60% das casas.

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Ainda segundo a pesquisa, os catarinenses estão acima da média nacional na frequência de visitas aos médicos. 77% dos moradores fizeram alguma consulta na rede pública ou particular nos últimos 12 meses. No grupo das pessoas com mais de 60 anos, o número sobe para 89% e é o segundo maior do país, atrás apenas de São Paulo.

Outro ponto em que o estado se destaca é na saúde bucal. Segundo a pesquisa, Santa Catarina tem o maior percentual de moradores que consultaram um dentista no último ano: 59,6%. No Brasil, a média é de 49,4%, e o segundo estado no ranking é São Paulo, com 56,3%.

O percentual aumenta com base na renda dos moradores, alcançando 76,5% entre os catarinenses que recebem mais de cinco salários mínimos por mês. No entanto, mesmo no grupo das pessoas sem rendimento ou que recebem até um quarto de salário mínimo as idas ao dentista ainda ficam perto da média nacional, em 48%.