O Brasil caiu uma posição no ranking “The Banker/Brand Finance Banking 500” que avalia as 500 marcas globais mais valiosas de bancos. Na edição de 2013, o País, com apenas oito instituições no páreo – o menor número entre as dez primeiras nações avaliadas -, passou da quinta para a sexta colocação com US$ 37,957 bilhões em valor de marca, atrás dos Estados Unidos, Reino Unido, França e outros.

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O desempenho do Brasil na lista deste ano foi impactado, segundo Gilson Nunes, CEO da Brand Finance para a América Latina, pela desvalorização cambial que influenciou de maneira negativa a análise das marcas brasileiras. Apesar disso, ele considera positivo o resultado obtido pelo País.

Na edição de 2013, três bancos nacionais figuraram entre os 25 maiores do mundo, segundo o ranking. O mais bem posicionado é o Bradesco, primeira instituição bancária da América Latina pelo quinto ano consecutivo, com a 16ª colocação e US$ 13,610 bilhões em valor de marca. Atrás do Bradesco, estão o Itaú Unibanco, com valor de marca de US$ 12,442 bilhões, na 18ª posição, e o Banco do Brasil, sendo o 22º mais bem colocado com valor de US$ 9,883 bilhões.

A posição dos bancos brasileiros ressalta, segundo Nunes, a solidez dessas instituições e a força de suas marcas no contexto internacional. O ranking é elaborado pela consultoria Brand Finance em parceria com a revista inglesa The Banker.

O Brasil também se destacou nos subrankings setoriais do ranking em 2013. Na categoria “seguros”, a seguradora do Bradesco foi a segunda colocada mundial, enquanto o banco foi o terceiro em “instituições de varejo”. Já o Itaú Unibanco ocupou o quinto lugar na modalidade “cartão de crédito”.

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Emergentes

Em relação à colocação de bancos de outras economias emergentes, Nunes destaca o desempenho da China, beneficiado por um menor impacto da crise mundial e forte expansão do crédito ao consumo interno.

– Os bancos chineses elevaram o valor de suas marcas, ficando atrás apenas dos americanos que, por sua vez, apresentam recuperação lenta, porém, ascendente – analisa ele.

No que diz respeito às instituições europeias, o CEO da Brand Finance vê um cenário ainda “sombrio” uma vez que a crise ainda tem afetado os bancos locais, puxando para baixo o valor das suas marcas. Para 2014, ele acredita em novas quedas, com exceção do francês BNP Paribas, que como um banco mais globalizado tem atuação em diversos países.