Durante o sábado, técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, estiveram em Jaraguá do Sul para fazer uma avaliação dos locais onde ainda há risco de desmoronamentos. Eles visitaram e sobrevoaram diversos locais acompanhados dos coordenadores da defesa civil da cidade.
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Foram identificadas três áreas onde a situação ainda é grave. No bairro Barra do Rio Molha, os moradores cobram a retirada do barro da pista onde houve um deslizamento, mas os técnicos proibiram esta atividade porque a retirada da terra pode causar novos desabamentos. O trabalho será feito a partir de cima do morro, mas a terra deve estar mais seca para que eles possam baixar os maciços que ameaçam cair nas casas.
Outro ponto onde pode haver deslizamento de terra é na localidade Jaraguazinho, onde existem pelo menos 10 casas ameaçadas. As famílias de lá foram retidas na quarta-feira e as ruas ameçadas estão interditadas. Também é preocupante a situação no bairro Rio Cerro II, perto da Sociedade Aliança, onde também podem haver deslizamentos.
O secretário de Urbanismo, Alberto Marcatto, que acompanhou os trabalhos, disse que a situação na rua Walter Marquardt é um pouco mais tranqüila. No local onde ocorreu o deslizamento que vitimou nove pessoas, os trabalhos de limpeza da via continuam e o morro não apresenta mais ameaça.
Outro ponto ameaçado da rua, na região da RI 105, apresenta situação estável e nesta segunda começam os trabalhos de fechamento das fissuras abertas no morro. As casas continuam interditadas até que a situação esteja totalmente resolvida. A mesma situação é observada na Cohab do bairro Rio da Luz, onde pelo menos 27 famílias abandonaram suas casas.
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Os técnicos do IPT pretendem vistoriar a cidade novamente nesta segunda para ver como está a evolução do panorama nestes locais.