Na última vez em que pisou no gramado do Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, o técnico Gilson Kleina ainda era pouco conhecido e assumia um Palmeiras em crise, com a missão de tirar o time do rebaixamento. Neste sábado, quase dez meses e exatos 50 jogos depois daquele 22 de setembro, o treinador reencontra o palco de sua estreia pelo Verdão, mas em situação totalmente diferente: vivendo aquele que considera um de seus melhores momentos após ter acertado com o Alviverde.
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Desde então, passou por altos e baixos: teve ótimo início, com três vitórias seguidas, mas não conseguiu livrar o time da queda; fez boa campanha no Paulista, mas com a derrota por 6 a 2 para o Mirassol no caminho; teve ótima primeira fase na Libertadores, mas uma eliminação trágica para o Tijuana, em casa. Hoje, o técnico se vê mais experiente e mais querido pelos torcedores. Muito graças ao bom começo na Série B, na qual a equipe é vice-líder.
– Tive meus grandes momentos na época da Libertadores, da mobilização do time com a torcida, e agora pelo trabalho estar dando certo, com muitas vitórias. Estamos no caminho certo. Mas temos de saber que se houver um tropeço, é preciso sempre se levantar – afirma.
Além de já ter conquistado a confiança da torcida, o comandante tem outro trunfo para seguir prestigiado: a aprovação dos jogadores. Mesmo com o elenco inchado, o técnico consegue dar atenção a todos e isso frequentemente é elogiado pelo grupo, assim como a forma de trabalho.
Em Santa Catarina, no reencontro com o estádio da sua estreia, Gilson Kleina espera repetir o desempenho dos 3 a 1 daquele dia para seguir sua caminhada no comando do Alviverde.
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– Estreei muito bem naquele dia, tivemos um ótimo jogo. Depois tivemos muitos problemas. Mas espero repetir a boa atuação que fizemos para continuarmos vencendo. A entrega é cada vez maior, trabalho para chegarmos aos objetivos, que é ter o título e o acesso à Série A.