Esqueça a imagem do francês mais sisudo ou impaciente. O técnico Didier Deschamps desmontou qualquer estereótipo em pouco mais de 30 minutos de entrevista coletiva na tarde desde sábado, no Beira-Rio.

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Atencioso e até debochado, o técnico descolou rótulos com a mesma classe que demonstrou no meio-campo da França campeã do mundo de 1998, Taça, aliás, que ele levantou no Saint-Dennis após surrar o Brasil por 3 a 0. Havia Zidane no time, mas o capitão era o baixote Deschamps.

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O técnico francês parece realizado com a Copa. Tanto que descontraiu quando um jornalista inglês procurou o conflito – e a gente sabe das diferenças que há de um lado a outro do Canal da Mancha.

– Não quero parecer mal-humorado, mas você poderia usar o fone, em respeito a quem faz a pergunta em inglês?

– Sim, se fica melhor para você…

Deschamps tentou usar o fone de tradução. Que não funcionou. Jogou de lado e murmurou:

– Novas tecnologias…

Em seguida, enfim, veio a pergunta do inglês. Tratava sobre declaração do presidente da FA CUP de que a França havia caído em grupo fácil. O técnico francês foi breve:

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– Como foi o presidente da Federação Inglesa que disse, pergunte a ele. Se fosse o Roy Hogdson (técnico da Inglaterra), eu responderia.

E, com um sorriso no rosto, ele deixou a sala de conferências para ir treinar seu time, no último trabalho antes da estreia.

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*ZH Esportes