Trecho Norte da BR-101 terá tráfego intenso neste sábado

Para o turista que quer garantir o feriadão de Natal tranquilo nas praias do Litoral Norte catarinense, a dica é pegar a estrada cedo neste sábado. Ou então se preparar para as inevitáveis filas na BR-101.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), até a tarde de sexta-feira o movimento no sentido Sul da rodovia já tinha aumentado 50% em comparação aos dias normais de fluxo na região. Passado o primeiro pico, entre 15h e 21h de sexta, o tráfego deve ser novamente intenso a partir das 8h de hoje. Não há estimativa para o número total de veículos que vão passar pela região nos próximos dias.

Para reforçar a segurança nas vias, o efetivo da PRF, no posto de Itajaí, foi dobrado: de três para seis policiais. No posto de Itapema, o total de agentes no feriadão passou de quatro para seis.

A PRF ainda informa que a fiscalização na BR-101 Norte foi intensificada desde quarta-feira, quando um policial passou a atuar dentro do Centro de Controle Operacional da Auto Pista Litoral Sul, em Joinville. Ele acompanha, das 8h às 20h, as imagens captadas por 122 câmera instaladas no trecho entre Garuva e Palhoça. No primeiro dia de atuação, cerca de 100 motoristas foram multados por trafegar no acostamento.

– A fiscalização está intensificada nestes dias de feriado e a recomendação é que se dirija com cuidado – destaca o inspetor da PRF, Humberto Flores.

Na região entre Porto Belo e Itajaí há pelo menos cinco pontos críticos de trânsito, onde os congestionamentos são maiores. Em todos eles os acessos, seja a municípios, rodovias ou praias, são o principal problema. Para fugir das filas existem quatro rotas alternativas no Litoral Norte, duas para quem ainda não entrou na BR-101 e duas para quem já trafega na rodovia e pretende cortar caminho. Na avaliação da PRF, porém, estes caminhos não têm vantagens suficientes para justificar a mudança de trajeto.

– Apesar do grande movimento da BR-101, ela ainda é mais segura, mais rápida e mais recomendada, até por ter uma concessionária administrando a estrada. As outras possibilidades não são práticas – diz Flores.