Uma situação no mínimo curiosa incomoda os moradores da rua Gustavo Zimmermann. Asfaltada em sua maior parte, ela tem um trecho de 1,4 quilômetro em que a pavimentação é interrompida, obrigando motoristas e pedestres a circularem sobre o chão batido. Quando o solo está seco, quem passa por ali tem de enfrentar nuvens de poeira.

Continua depois da publicidade

– Se sai de casa com roupa branca, ela volta preta – reclama Roseli Ribeiro, que anda pela rua de bicicleta, mesmo com os riscos da falta de ciclovia.

Já as calçadas estão cobertas pelo mato. Ildimara da Costa mora de aluguel em uma quitinete. Diz que a janela tem de estar sempre fechada por causa do pó. Roupas no varal, só quando o chão está úmido, o que diminui um pouco a poeira:

– Ninguém para muito tempo aqui. No máximo dois meses. Também estou pensando em sair.

Cleiton Strassberg tem uma empresa de equipamentos hospitalares e está incomodado com a situação:

Continua depois da publicidade

– Com os impostos que a gente paga, daria para asfaltar este trecho.

>> E agora?

O secretário de Obras, Carlos Cesar Leite, informou que este trecho da Rua Gustavo Zimmermann e a transversal Oswin Wachholz, que dá acesso à rodovia Dr. Pedro Zimmermann, receberão terraplanagem, drenagem, pavimentação e sinalização.

A empresa Pacopedra foi a vencedora da licitação, cujo contrato está em análise na Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A (Badesc). Orçada em R$ 2 milhões, a obra está prevista para começar em setembro, segundo o secretário. Também está prevista a construção de uma ciclofaixa.