Grupos que defendem a intervenção militar são os principais propagadores de fake news durante as eleições. A constatação é do Comitê Consultivo criado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) para combater a disseminação de notícias falsas.
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– Temos acompanhado as páginas e perfis abertos na internet e redes sociais e identificados determinados grupos que são alinhados com a intervenção militar. Através da contestação da regularidade da eleição, eles procuram disseminar fake news dizendo que a urna não é segura, que o processo eleitoral é uma fraude – afirma o presidente do Comitê, juiz Antonio Fernando Schenkel do Amaral e Silva.
Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (18), o presidente do TRE-SC, desembargador Ricardo Roesler, abordou também as reclamações dos eleitores sobre as urnas eletrônicas no primeiro turno das eleições. Registradas em ata, as contestações estão relacionadas às falhas de hardware na urna, mas também de erro dos próprios eleitores, e que estão sendo avaliadas caso a caso e sendo respondidas tecnicamente.
– Todos os votos foram efetivamente computados e isso será demonstrado – garantiu Ricardo Roesler.
Também nesta quinta-feira, duas urnas de Santa Catarina foram levadas para audiência pública no Paraná.
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– Destas duas urnas selecionadas, uma delas foi de um local com 300 eleitores, sete reclamaram, os outros todos votaram normalmente. A outra seção, com quatro reclamações, 277 eleitores votaram na mais absoluta normalidade – completou o presidente do TRE-SC.