A obra na rodovia SC-406, em Florianópolis, passou a ser alvo de apuração do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) sobre eventuais irregularidades. O órgão deu início à investigação por conta dos transtornos e da lentidão no trânsito causados pelos trabalhos da prefeitura, que estão concentrados hoje no bairro do Rio Tavares.
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Diariamente são formadas filas de carros dos moradores que transitam entre o Sul e o Leste da ilha catarinense no trecho do canteiro de obras, que funciona durante o dia.
O fato foi agora narrado em denúncias ao MPSC, mas já havia sido identificado antes pela própria prefeitura, em agosto, quando decidiu o suspender o bloqueio ao menos em horários de pico. Moradores reclamam, no entanto, que o prejuízo persiste.
O MPSC afirma que vai investigar também outros problemas, que têm afetado, além da mobilidade, o comércio local. São os casos dos buracos deixados no trecho por conta das escavações e dos restos de materiais da obra que comprometem a segurança de quem circula pela via. Há ainda ausência de acostamento e de calçadas no canteiro.
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A Promotoria diz ter pedido à gestão Topázio Neto (PSD) que informe, no prazo de 10 dias após ter sido notificada, o que tem feito para mitigar os problemas e qual o prazo para a conclusão das obras.
Já a prefeitura comunicou, à reportagem, que está prestando esclarecimentos ao MPSC e que tem tomado providências para minimizar os transtornos, caso da já citada suspensão dos trabalhos nos horários de pico do trânsito.
“Outra medida é a recuperação dos buracos na via, que é realizada paralelamente ao trabalho de drenagem – as chuvas dos últimos dias dificultam a manutenção”, escreveu.
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