A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) ficou em 0,27% em setembro, ante 0,16% em agosto. O índice divulgado nesta sexta-feira, 20, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é considerado uma prévia da inflação oficial usada nas metas do governo. Até setembro, o IPCA-15 acumula altas de 3,97% no ano e de 5,93% em 12 meses. Com isso, o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – Série Especial (IPCA-E) ficou em 0,50%.
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Na formação do índice do mês, os grupos de despesas que exerceram as maiores pressões foram: Habitação, com variação de 0,53% e 0,08 ponto percentual de impacto, além de Saúde e Cuidados Pessoais e Transportes, respectivamente, com 0,56% e 0,30% de variação, exercendo 0,06 ponto percentual de impacto cada.
Mas foi o grupo Transporte (de -0,30% em agosto para 0,30% em setembro) o principal responsável pelo ascensão do IPCA-15 de um mês para o outro, apesar de itens importantes como etanol (-1,31%) e gasolina (-0,26%) passarem a custar menos. A aceleração da taxa do grupo se deve ao fim da queda das tarifas dos ônibus urbanos, estáveis em setembro, após registrarem -1,02% em julho e -1,69% em agosto. Combinado com a alta das passagens aéreas, que chegaram a atingir 16,08% e foram o impacto mais expressivo no índice do mês, com 0,07 ponto percentual.
O indicador resulta do acumulado do IPCA-15 nos meses de julho, agosto e setembro, e ficou abaixo do resultado do 3º trimestre de 2012, que foi de 1,20%. A divulgação do IPCA-E é trimestral.
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