Desde a última quinta-feira, motoristas de 60 caminhões que levam pedras para a ampliação e reforma do aeroporto internacional Hercílio Luz em Florianópolis pararam as atividades e não têm prazo para retorno. Os veículos estão enfileirados próximo ao local.
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Os caminhoneiros reclamam do valor pago pela carga transportada, abaixo do que eles querem. A empresa responsável repassa a eles R$ 9,75 por tonelada, para uma distância de 42 quilômetros.
– Com esse valor temos que cuidar das despesas do caminhão, como óleo e manutenção. Sobra uma média pra gente de R$ 50, o que é muito pouco – relata um dos caminhoneiros, Joel Flores.
Eles pedem que sejam pagos pelo menos R$ 13. O caminhoneiro explica que muitas vezes para ganhar mais, eles trafegam com excesso de carga e precisam pagar multa pela infração cometida. O caminho feito vai da região de Tijuquinhas, em Biguaçu, na Grande Florianópolis, até o aeroporto, no Bairro Carianos, Sul da Ilha. De acordo com Flores, os motoristas continuarão parados até terem a reinvindicação atendida.
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A Consórcio Aeroportos do Brasil foi procurada para falar sobre o assunto e informar se as obras estão atrasadas, por causa da paralisação. A advogada Paola Krueger disse que iria se inteirar sobre o ocorrido e daria um retorno. A reportagem tentou contato no celular 11 vezes da advogada, entre às 17h45min e às 19h35min desta terça-feira, mas não foi mais atendida.
A empresa Rampanelli, responsável pelo transporte das cargas, também foi procurada. O gerente Jadilson Rampanelli preferiu não se manifestar sobre o assunto.