Trânsito nas duas pistas da Ponte Hercílio Deeke, em Gaspar, será liberado até fim do mês

O trânsito nas duas pistas da Ponte Hercílio Deeke, em Gaspar, no Vale do Itajaí, será liberado até o fim de novembro. Esta é a previsão da prefeitura da cidade. A ponte que liga o Centro e o Bairro Margem Esquerda passa por obras de recuperação desde 2011 e está com o trânsito em meia pista. O fluxo de veículo é controlado por semáforo e longas filas se formam. Os trabalhos estão concentrados na pista bairro/Centro. Na outra, estão concluídos.

Conforme a secretária de Planejamento e Desenvolvimento, Patrícia Scheidt, falta fazer o asfaltamento da pista para a liberação. O trabalho já poderia ter sido feito, mas foi postergado porque o guarda rodas, a mureta que faz a separação entre a pista dos veículos e a área de pedestres, ainda não foi concluída. Fazer o asfaltamento e liberar o trânsito sem ela, segundo a secretária, não seria seguro.

– O prazo máximo é 24 de novembro para o asfaltamento. Vamos tentar adiantar ao máximo isso. Com o asfalto feito, é só esperar algumas horas e o trânsito pode ser liberado – diz.

A secretária conta que alguns acabamentos serão feitos após a abertura, como o término do passeio e a instalação do guarda corpo na área dos pedestres.

A obra está orçada em R$ 2,9 milhões, sendo R$ 2,5 milhões vindos do governo federal e R$ 484 mil contrapartida municipal. \

Relembre os problemas na ponte

– Em fevereiro de 2010, um desnível na cabeceira da margem esquerda gerou o rompimento da adutora que cruza a ponte e abastece 80% de Gaspar. A partir daí, a proibição do tráfego de veículos com mais de 10 toneladas passou a ser fiscalizada

– Em novembro de 2010, o limite de peso foi reduzido para cinco toneladas

– Um calço de madeira que sustentava a cabeceira da ponte se soltou em abril de 2011 e a estrutura voltou a ceder

– A prefeitura abriu licitação para a reforma e anunciou em julho de 2011 a empresa vencedora. O prazo de conclusão era 25 de agosto de 2012

– Em agosto de 2012, a prefeitura anunciou que os trabalhos seriam concluídos em janeiro de 2013 porque houve necessidade de inverter a ordem de execução, o que provocou atrasos

– Por falta de pagamento, a empresa responsável pelas obras paralisou os trabalhos no início do ano por falta de pagamento. A prefeitura recebeu R$ 1,25 milhão do governo federal no fim de fevereiro e fez os pagamentos à empresa. As obras foram retomadas em março