O movimento em direção ao Litoral catarinense deve fazer o volume de carros na BR-101 aumentar em até 58% no fim de semana de Carnaval em Santa Catarina. A expectativa é da Autopista Litoral Sul, concessionária da rodovia que prevê a passagem de pelo menos 355 mil veículos somente no pedágio de Porto Belo entre sexta-feira (21) e a quarta-feira de cinzas (26).

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Segundo a concessionária, o movimento de saída para o Carnaval começa já na sexta-feira (21) a partir das 15h, e segue até à meia-noite. O sábado (22) é o dia com expectativa de maior movimento, com pico das 8h às 20h. Já na hora de voltar para casa, o fluxo intenso deve se concentrar na terça-feira (25), também das 8h às 20h, e na quarta-feira (26) das 8h às 16h.

Quem conseguir se planejar e evitar os horários de pico vai perder menos tempo no trânsito, mas para quem vai encarar as estradas a principal recomendação é a atenção. Um alerta importante é em relação à distância em relação ao carro da frente, pois nos momentos de congestionamento o tráfego pode parar repentinamente, forçando uma parada brusca do motorista.

A Autopista divulgou também que não fará nenhuma interdição por causa de obras durante o período do Carnaval, apenas reparos emergenciais que sejam necessários.

Com base na expectativa de movimento nas praças de pedágio distribuídas pela BR-101, o tráfego mais intenso deve ser na região de Porto Belo, seguida por Araquari — no caminho dos turistas vindo do Paraná.

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PRF promete fiscalização

Com recordes de motoristas alcoolizados flagrados nas rodovias de Santa Catarina, a Polícia Rodoviária Federal prevê fiscalização da Lei Seca também durante o Carnaval. Segundo inspetor Luiz Graziano, chefe de comunicação da PRF-SC, o número de operações nas rodovias deve aumentar a partir de sexta-feira.

Entre o início do ano e o último domingo (16), a PRF registrou 1.711 motoristas dirigindo alcoolizados. Nos mesmos 47 dias de 2019, o número de condutores embriagados autuados pelos policiais rodoviários federais foi de 444. O número deste ano é quase quatro vezes maior que o do ano passado. Percentualmente, a variação nesse período é de 285%.