A fábrica de fertilizantes na região Sul de Santa Catarina está mais perto de se tornar realidade. Adam Victor, presidente da TransGas, empresa norte-americana que pretende investir US$ 2,7 bilhões no Estado, afirmou em reunião ontem, em Brasília, que objetivo é iniciar a construção no prazo de um ano.

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O deputado federal Paulo Bornhausen, que estava no encontro, afirma que o projeto foi apresentado em detalhes e que houve uma “receptividade bem grande”.

– A fábrica deve diminuir em 10% a importação total de fertilizantes no Brasil. Eles querem mais fábricas no país, querem que Brasil se torne exportador – afirmou.

Fernando Luiz Zancan, presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM), que também participou do encontro, afirma que a unidade deve ter um faturamento anual entre R$ 2 e 2,5 bilhões, além de empregar diretamente até 1,5 mil profissionais altamente qualificados.

– A pequena refinaria irá trazer desenvolvimento ao Sul de Santa Catarina e é um processo de valorização do carvão mineral.

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Zancan conta que foi pleiteado junto aos ministros de Minas e Energia, Edison Lobão; de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, e de Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz, o decreto de lei que regulamenta o regime especial de fertilizantes e afirmou que eles “se comprometeram” com o investimento.

– É o início de um projeto e no caminho dele virão outros – garante.

Além disso, a empresa busca compradores para o fertilizantes para então iniciar a construção da fábrica. Bornhausen ressaltou que a TransGas não quer nenhum tipo de subsídio do governo federal.

A previsão é de que a unidade tenha capacidade de produção de 3,5 mil toneladas de ureia, 2,5 mil de nitrato de amônia e 28 toneladas de enxofre por dia, além de consumir

4 mil toneladas de carvão.