Os tropeços consecutivos do Avaí nas três últimas rodadas do turno do Campeonato Catarinense deixaram o técnico Mauro Ovelha em uma situação desconfortável. A responsabilidade e a cobrança sobre o seu trabalho e o time aumentaram. A saída do comandante do cargo chegou a ser questionada. Ao contrário da entrevista após a derrota para o Metropolitano, o treinador demonstrou tranquilidade e descartou haver interferência nas suas decisões. Continua depois da publicidade
– Pelo meu jeito de ser, de trabalhar, procuro com seriedade fazer as coisas de maneira correta. Em nenhum momento vou estar aqui pressionado. A responsabilidade é grande, a cobrança é forte, mas isso é natural quando o resultado não vem. É o momento de dificuldade, de fazermos avaliações e colocar a cabeça no lugar. O único time que está tranquilo é o Figueirense, todas as outras estão na pressão – disse.
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O treinador lembra que, no Estadual de 2011, passou pela mesma situação quando comandava a Chapecoense. A equipe do Oeste havia perdido o turno, mas conseguiu vencer o returno e, depois, conquistou o título do Catarinense.
– Peço um pouco de paciência, até porque a competição está em andamento e só saiu um classificado. Eu acho que ganhar fase não é título. A cobrança em cima do meu trabalho é exagerada. Temos que ter calma e dar tranquilidade para os atletas jogarem futebol – pede.
Ovelha também garante que o elenco confia no seu trabalho tanto quanto ele confia nos jogadores.
– Muita coisa foi falada voltada para os resultados. Futebol é assim. A única coisa que resolve é ganhar e é isso que vamos buscar – avisa. Continua depois da publicidade
Para conquistar o returno, o técnico diz que o setor ofensivo precisa evoluir. Nos últimos três jogos, o ataque avaiano passou em branco. Além disso, o Avaí tem que mudar o retrospecto na Ressacada. Em cinco jogos, foram três vitórias e duas derrotas.
– Temos que fazer 50% dos pontos fora de casa e em casa melhorar o desempenho – projeta.
O setor ofensivo também está na mira do treinador. Ciente de que a partida desta quarta-feira contra a Chapecoense será muito difícil, o treinador optou por manter o seu rotineiro mistério quanto à escalação.
– É o reinício da competição e esse jogo vale muito para o Avaí. Vamos estudar as possibilidades – deixa no ar. Continua depois da publicidade