Quando funcionários do Centro de Educação Infantil Laudemar Bernardo chegaram para trabalhar na manhã de quinta-feira, 20 de novembro de 2008, se assustaram. Na antevéspera do estopim da tragédia, o barranco ao lado da creche veio abaixo, engolindo parte da estrutura e também um recém-inaugurado parquinho, usado para a recreação das crianças.

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Uma equipe da prefeitura trabalhou durante todo o dia para a remoção do barro e da lama. Embora houvesse risco de novos desmoronamentos, as aulas foram mantidas. A única orientação era para que os estudantes não ficassem na parte de trás do imóvel, área mais atingida pelo deslizamento.

O técnico da Defesa Civil, Jaci de Brito, disse à reportagem do Santa que era preciso ficar atento a qualquer movimentação do solo no local, afinal de contas o mau tempo não cessava no Vale do Itajaí:

Como a chuva não para, temos que ficar de olho em tudo.

No mesmo dia, a Defesa Civil de Blumenau projetou novos problemas no Morro da Coripós, um dia depois de um deslizamento tomar conta da Rua Germano Grosch, no bairro Escola Agrícola.

Isso porque camadas de terra e de rochas continuaram rolando, com a projeção de que as quedas de barreira seriam vistas com frequência por conta da previsão de chuva para a região. Lá, 250 pessoas ficaram sem moradia e foram levadas aos abrigos que já estavam abertos na cidade.

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