Engenheiros responsáveis pela obra de restauração do tradicional Colégio Rosa, de Lages, fizeram nessa segunda-feira, uma vistoria técnica do prédio para avaliar o andamento da obra, que começou há três meses e deverá ser concluída em fevereiro do próximo ano. Nesse dia 20, a Escola de Educação Básica Vidal Ramos, conhecida como Colégio Rosa, completa 101 anos, e por isso a vistoria foi marcada para a data, como visita simbólica.
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Por coincidência a ordem de serviço para execução da obra, foi assinada pelo governador Raimundo Colombo há exatos 101 dias. O prédio, que é um dos mais antigos de Lages foi tombado como patrimônio histórico em 1984, e funcionou como escola até 29 de julho de 2011, 99 anos após a sua inauguração. Seus alunos ganharam uma nova escola e o Colégio Rosa passou a esperar pela revitalização que começou em fevereiro desse ano.
A restauração é uma obra financiada pelo fundo social do Governo do Estado e vai custar 5,9 milhões. Depois de pronto, o prédio servirá como Centro Cultural para a comunidade lageana.
Acompanharam a vistoria o engenheiro da empresa responsável pela obra, Paulo Amarante Junior, o engenheiro e Gerente de Infraestrutura da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), Aldo Antônio da Silva e o Secretário de Desenvolvimento Regional, Gabriel Ribeiro. Segundo o secretário, o objetivo principal da visita ao colégio é apresentar à comunidade o andamento da obra, que depois de concluída será de grande importância para a cidade.
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– O Centro Cultural que vai funcionar aqui vai ser de grande valia para Lages, já que irá contar com espaços para dança, música, artes plásticas, gastronomia etc. a obra está adiantada no cronograma, então, se continuarmos assim, com certeza em fevereiro de 2014 poderemos inaugurar o espaço – afirmou Ribeiro.
Amarante garante que a obra já está 16% concluída, mas que há muito trabalho pela frente. Atualmente são 36 pessoas trabalhando na obra, que exige muita paciência e delicadeza, afinal, tudo tem que ser mantido como original, e desde a construção já se passou um século.
– O trabalho é detalhista, mas vale a pena, o resultado final vai ser fantástico – disse o engenheiro.
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Segundo o secretário, há possibilidade de o espaço ser administrado pelo Sesc, que já tem experiência no ramo e tem fortes ligações com a cultura e a arte.