A Chapecoense vai precisar de superação e de seu DNA copeiro, de raça e garra para poder superar o Nacional, nesta quarta-feira, a partir das 21h45min, no Parque Central, em Montevidéu, no Uruguai.

Continua depois da publicidade

Afinal o adversário é, ao lado do Peñarol, o time com mais participações em Libertadores: 46. Já conquistou o troféu três vezes (1971, 1980 e 1988) e tem a vantagem de ter vencido o primeiro confronto por 1 a 0, na Arena Condá.

O Verdão sabe como o tradicional adversário utiliza a experiência na competição para desestabilizar o rival. No jogo em Chapecó, apesar de terem um jogador expulso, Espino, provocaram dois cartões vermelhos na Chapecoense: Perotti e Eduardo. No ano passado, também na Libertadores,

desestruturaram o time verde no jogo no Uruguai, com Rossi e Luiz Otávio expulsos. Foi a única derrota como visitante, por 3 a 0. Dentro de campo, a Chape venceu Zúlia e Lanús fora de casa, embora tenha perdido os pontos do confronto contra o vice-campeão da Libertadores, justamente pela suspensão de Luiz Otávio, ocorrida no jogo contra o Nacional.

Continua depois da publicidade

O atacante Wellington Paulista, um dos poucos jogadores do atual elenco que esteve em Montevidéu no ano passado, disse que a Chapecoense precisa ir vacinada contra os uruguaios.

– A gente sabe que eles catimbam bastante, a gente tem que deixar isso de lado e procurar o jogo a todo momento, para que possa buscar a vitória – destacou.

Ele acredita que, por jogar em casa, o Nacional não vai apenas marcar e pode dar espaço. Ele também destacou que a Chapecoense tem jogadores experientes para fazer frente à tradição uruguaia.

Continua depois da publicidade

Além do próprio atacante, vice-campeão da competição pelo Cruzeiro, o volante Márcio Araújo é outro atleta que conhece a Libertadores.

– Jogo de Libertadores é muito intenso, tem muita disputa de bola, uma intensidade muito grande. Talvez no terço final da partida prevaleça a qualidade das equipes, mas no início do jogo, nas primeiras bolas, é mais intenso do que a gente está acostumado – disse.

Uma das novidades na Chapecoense é o retorno do volante Moisés Ribeiro, que deve entrar no lugar de Lucas Mineiro. O atacante Arthur Caike também está recuperado de lesão mas provavelmente vai entrar no decorrer do jogo. O Nacional joga por vitória ou empate. Vitória da Chapecoense por 1 a 0 leva o jogo para os pênaltis. A partir de 2 a 1 a vantagem é da Chape.

Continua depois da publicidade

FICHA TÉCNICA

NACIONAL

Estevan Conde, Jorge Fucile, Guzmán Corujo, Diego Arismendi e Paulo Zunino; Oliva, Santiago Romero, Alvaro González e Viudez; Carlos de Penna e Sebastián Fernandez. Técnico: Alexander Medina.

CHAPECOENSE

Jandrei, Apodi, Fabrício Bruno, Douglas e Bruno Pacheco; Márcio Araújo, Amaral, Moisés Ribeiro e Nadson (Arthur Caike); Wellington Paulista e Guilherme. Técnico: Gilson Kleina.

ÁRBITRO: Mario Díaz de Vivar (Paraguai)

DATA E HORA: às 21h45 desta quarta-feira

LOCAL: Parque Central, em Montevidéu (URU)

Confira mais informações sobre a Chapecoense

Veja a tabela completa do Catarinense 2018