A profe — e agora cantora — Marilza Irene Inácio Schuch, do Núcleo de Educação Infantil (NEI) do Campeche, deu o tom e começou a brincadeira. Cantando uma música que ela própria e outras professoras da creche escreveram, a criançada de até cinco anos foi entrando na roda, cada qual com seu personagem, e brincaram — como nos velhos tempos — de boi de mamão.
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A brincadeira da tarde de ontem abriu o Primeiro Encontro de Bois de Mamão da Educação Infantil de Floripa. Dez creches, de sete núcleos, participam da ação. Será uma semana com oficinas com rendeiras e de maricotas, passeios e muita roda de boi. As apresentações ocorrerão no Mercado Público e na Praça XV de Novembro, no Centro. As oficinas são destinadas para as crianças das creches, mas o evento é aberto para todo mundo encher os olhos de tanta fofura.
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Segundo a diretora do NEI Campeche, Melissa Weber, há sete anos que a creche resgata a brincadeira e há dois anos, a atividade é realizada a cada 15 dias.
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— As crianças adoram. Elas esperam pelo dia do boi de mamão. E o objetivo é resgatar essa tradição tão forte do bairro e da cidade — explicou.
No encontro anual no próprio NEI, onde todas as turminhas interagem entre elas, a felicidade dos pequenos foram flagradas pelas lentes do fotojornalista Guto Kuerten, pai de um dos alunos. Ele fez uma série de imagens do evento, que encantou a Secretaria de Educação.
— O convidamos para fazer uma exposição fotográfica e decidimos então fazer um evento com todas creches que desenvolvem o boi de mamão com as crianças. Dez toparam, e de vários cantos da cidade. Desde agosto que elas estão em contato para organizar este encontro e as atividades durante a semana — explica a assistente pedagógica da diretoria de educação infantil, Rosinete Schmitt.
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As fotos de Guto da brincadeira do NEI Campeche estão em exposição no Mercado Público até a sexta-feira.
Tradição do boi de mamão é mantida por crianças da educação infantil de Florianópolis