Trabalho para os presos traz mudanças positivas em São Pedro de Alcântara

A festa de final de ano realizada nas dependências da Penitenciária de São Pedro de Alcântara mostrou uma realidade bastante distinta daquela vivenciada há um ano. Para a juíza Alexandra Lorenzi, titular da Vara Regional de Execuções Penais da Comarca de São José, desde agosto o clima encontrado é bastante tranquilo. Dos presos em atividades laborais, 174 trabalham na confecção de telefones e carregadores para uma empresa de São José. Outros, em menor número, ocupam-se da fabricação de móveis e acessórios para escritório ou peças para carretas náuticas. Os demais presos são absorvidos na produção de grampos ou na manutenção das hortas que garantem a autossuficiência de verduras na alimentação cotidiana. Já existem três outras empresas em negociação para ampliar o número de vagas em 2014, quando se espera poder oferecer trabalho para todos os presos recolhidos. Esse é o caminho – sem trabalho e educação, as chances de recuperação social são muito pequenas.

Paulinho se foi

Faleceu nesta sexta-feira um avaiano de fé e coração. Paulo Basileu da Silva, o Paulinho, como era mais conhecido, pai do Fernando Silva, um dos diretores do Esporte Clube Fernando Raulino, tradicional agremiação esportiva do Saco dos Limões. O Paulinho foi importante num momento da vida do seu Avaí, ao intermediar junto à direção da Celesc na época, autorizando a equipe a treinar no CEFA da Tapera até que o seu centro de treinamento estivesse concluído. Na foto, o Paulinho (à direita) ao lado de seu filho Fernandinho nas arquibancadas da Ressacada. À família Basileu, nossas condolências.

17 minutos

Por volta das 17h de quinta-feira um morador do Norte da Ilha desceu do coletivo na altura do Kartódromo Ronaldo Couto Daux, na SC-403, e como mora do outro lado da pista, esperou cerca de 17 minutos para atravessar rumo à sua casa. Ele me perguntou como será no verão, quando o movimento dobra. Como estão iniciando a duplicação, penso que dificilmente será feito algo em favor dos pedestres, como a instalação de passarelas. Sugiro que ele não desça do ônibus, vá até Ingleses, continue no coletivo e na volta estará do lado favorável para o acesso à sua casa. Parece brincadeira, mas irá demorar menos e não será tão arriscado.