O Protocolo de Rede Intersetorial de Atenção à Pessoa Idosa em Situação de Violência, lançado nesta quarta-feira (16), dará mais agilidade ao trabalho dos diversos profissionais e setores que atuam na proteção da terceira idade em Santa Catarina. A avaliação é da coordenadora das delegacias de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCami) Patrícia Zimermann D’Ávila, em entrevista ao Notícia na Manhã.
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– Quando a gente fala de violência contra o idoso, não é só o trabalho da polícia, é uma rede de proteção. Nós temos dificuldades, porque ele não quer delatar seu filho ou filha. Ele precisa de amparo e proteção e trabalhar com apoio de assistentes sociais, profissionais da saúde para que a gente possa extrair dele o depoimento. Quando falo em violência, não é só física, mas patrimonial, sexual e psicológica – explicou Patrícia.
O Protocolo de Rede Intersetorial de Atenção à Pessoa Idosa foi lançado pelo Ministério Público num evento online transmitido pelo Youtube.
– Existem várias redes que atendem o idoso em situação de violência, como, por exemplo, a rede de saúde, assistência social, conselhos de idosos, universidades, além da Polícia Civil, do poder judiciário, do Ministério Público e da Polícia Militar. Então, esse protocolo prevê que esses órgãos vão trabalhar de forma interligada, vamos poder trabalhar em rede – comentou Patrícia.
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Segundo a coordenadora da DPCami, a violência patrimonial está entre os crimes mais comuns e pode se dar pelo abuso financeiro praticado por familiar ou cuidador ou por meio dos diversos golpes aplicados por terceiros via telefone ou Whatsapp.
Os casos de violência podem denunciados pelo 181, contato da Polícia Civil, ou pelo Whatsapp da corporação, 48 9 8844 0011.
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