O transporte coletivo em Blumenau ficou paralisado das 15h às 16h30min nesta quarta-feira em Blumenau. Os ônibus permaneceram nos terminais e recomeçaram a circular apenas após o término da manifestação. O protesto é uma maneira de pressionar o Seterb e o Consórcio Siga a respeito da pauta da categoria, que pede mais segurança nos terminais e estações de pré-embarque na cidade. Neste ano três profissionais já foram agredidos.

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A secretária do Sindetranscol, Marlene Sátiro, explica que o movimento também é uma maneira de sensibilizar a comunidade sobre a pauta da categoria.

– Não estamos brincando. Segurança é uma coisa séria. Até louvamos a iniciativa do novo presidente, mas temos que paralisar pois a situação é crítica – disse a sindicalista.

De acordo com Marlene, a categoria não se mostrou satisfeita com o que foi oferecido pelo Seterb, que teria proposto um segurança no terminal do Aterro em um prazo de dez dias. O Sindetranscol considera que a oferta não é suficiente para atender as demandas da categoria.

As outras medidas anunciadas pelo Seterb preveêm a implantação de novas bilheterias nos terminais do Aterro, Fonte e Fortaleza; a manutenção do sistema de iluminação no estacionamento do terminal do Aterro e em todo o terminal da Fonte; a criação de uma central de monitoramento 24 horas na sede do Consórcio Siga; a criação de uma comissão que vai avaliar o resultado e o andamento das ações; rondas periódicas feitas por agentes do Seterb em todos os terminais e a implantação de internet wi-fi nas estações de pré-embarque.

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– Precisamos que eles nos apresentem um cronograma de ações e cumpram com o que foi solicitado por nós. Nosso objetivo é conscientizar o Seterb, o prefeito, além da população e empresas de transporte – concluiu Marlene.

Movimento é calmo no Terminal da Fonte

Apesar da movimentação de pessoas ser grande, o clima foi tranquilo no Terminal da Fonte. As pessoas apoiaram os motivos da manifestação, mas a maioria discordou em relação ao horário em que aconteceu, no meio da tarde.

Ônibus chegavam ao local, mas liberavam os passageiros e estacionavam. Marlene, que esteve no terminal conversando com os passageiros, não descarta a possibilidade de outras paralisações, inclusive uma greve maior.