Funcionários dos Correios manifestaram pelo Centro de Florianópolis, nesta manhã de quinta-feira. Em greve desde o último dia 30, cerca de 100 carteiros participaram da passeata pela rua Vidal Ramos e no Terminal de Integração do Centro (Ticen) seguindo depois até a Praça 15 de novembro.

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De acordo com o sindicato dos trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos a greve deve continuar, já que não há sinais de negociação com a empresa.

Entre as reivindicações os grevistas questionam o novo plano de saúde proposto pela empresa, o Postal Saúde, que prevê o pagamento pelo colaborador de uma mensalidade e de 70% do serviço, como consultas e exames, além da restrição de dependentes a filhos e cônjuge.

Segundo Hélio Samuel de Medeiros, secretário geral do Sindicato, a greve atinge cerca de 60% dos trabalhadores.

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Por meio de nota, a Empresa de Correios e Telégrafos informou que desde o início de janeiro, o plano CorreiosSaúde, que atende os empregados da ECT e seus dependentes, passou a ser operado pela Postal Saúde, registrada na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), com política e diretrizes definidas pela ECT.

“As regras do plano não foram alteradas: nenhuma mensalidade será cobrada, os dependentes regularmente cadastrados serão mantidos e o plano de saúde não será privatizado. Todas as condições vigentes do CorreiosSaúde serão mantidas, os percentuais de coparticipação não serão alterados e os trabalhadores dos Correios não terão custos adicionais”, cita a nota.

Ainda de acordo com a Empresa de Correios, em Santa Catarina 4,73% do efetivo dos empregados paralisaram suas atividades. Dos 1.122 carteiros, 190 estão em paralisação – o que equivale a 14,48% da categoria. Todas as agências estão abertas e todos os serviços, inclusive o SEDEX, estão disponíveis – com exceção dos serviços de entrega com hora marcada em algumas localidades.

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