Os trabalhadores dos Correios de Santa Catarina aderiram à greve nacional, deflagrada nesta segunda-feira (17). Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), a paralisação é em protesto contra a retirada de direitos, falta de ações para proteger os empregados durante a pandemia do coronavírus e eles contra a privatização da empresa.
Continua depois da publicidade
Saiba como receber notícias do NSC Total no WhatsApp
Em Santa Catarina, os Correios tem 3,6 mil funcionários. Até o início da manhã desta terça-feira (18), a assessoria estadual ainda não tinha um levantamento oficial sobre a adesão ao movimento.
Relembre a neve em Santa Catarina com fotos
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Télégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect/SC), pelo menos 60% dos trabalhadores estão parados nesse primeiro dia de greve.
Continua depois da publicidade
A paralisação em Santa Catarina foi deflagrada a partir das 22h de segunda, após assembleia de trabalhadores em frente ao complexo operacional a administrativo dos Correios em São José, na Grande Florianópolis. De acordo com José Maria Pego, diretor do Sintect, os 36 sindicatos de trabalhadores do país já deliberaram e aderiram à mobilização nacional.
Painel do Coronavírus: confira dados atualizados das cidades de SC no mapa
– Nesse momento Santa Catarina tem pelo menos 60% da categoria parada na área operacional como entregas, atendimento, tratamento e triagem de encomendas – estima Pego.
Desde o início do ano, a coparticipação na utilização do plano de saúde aumentou para 50%, além do reajuste na mensalidade, segundo Pego. Outra reivindicação é a mudança no prazo de validade do último acordo coletivo da categoria, que deveria valer até 2021. Conforme o Fentect, foram retiradas 70 cláusulas com direitos, como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, entre outros.
Em nota, a empresa informou que os serviçosdos Correios serão prestados normalmente em todo o país, pois existe um plano de continuidade de negócios para casos de situações adversas. Os Correios informam que passam por uma período de diminuição das despesas, e que as reivindicações da Fentect custariam quase R$ 1 bilhão ao ano.
Continua depois da publicidade