Após reunião realizada na tarde desta quarta-feira, no gabinete da Secretaria de Transportes e Mobilidade e Urbana de Florianópolis, trabalhadores do transporte coletivo de Florianópolis vão definir em assembleia, às 9h30min desta quinta-feira, se paralisam ou não as atividades.

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Segundo o secretário do Sintraturb, Deonísio Linder, durante a reunião, que durou 2h20min, foram apresentados os problemas de segurança, principalmente na falta de escolta em algumas linhas intermunicipais entre 20h e 23h nos últimos dias. Representantes da Segurança Pública apresentaram modelos para amenizar estas falhas e garantir a normalidade do serviço e é este assunto que deve pautar a reunião na chamada Praça de Lutas, ao lado do Terminal de Integração do Centro (Ticen).

Deonísio afirma que a possibilidade de greve é real, pois a categoria está sem condições de segurança para trabalhar. Alguns funcionários se recusam a sair dos terminais sem escolta e muitos ônibus estão atrasando por falta de cobrador ou motoristas. As chamadas linhas sociais, que tem como destino os morros da Grande Florianópolis, ora sobem, ora não sobem até o ponto final.

Nesta quinta-feira, os veículos do transporte público começam a circular a partir de 6h30min, segundo o Sintraturb, mas ainda não se sabe até que horário o serviço estará disponível para a população.

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– A nossa intenção é limitar o serviço até às 19h. A população tem que entender que o momento é de crise e se adequar a este horário – avisou o secrétário Deonísio Linder.

Presente na reunião, o secretário de Infraestrutura do Estado, Valdir Cobalchini, sinalizou pelo empréstimo de mais 20 carros alugados para reforçar a segurança no transporte público na Grande Florianópolis.

O presidente do Setuf, Waldir Gomes da Silva, disse que as empresas só vão se posicionar após o resultado da assembleia dos trabalhadores.

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