Em Porto Alegre ontem para participar do 9º Congresso Internacional da Qualidade para Competitividade, que se realiza no Teatro do Sesi, o presidente da Toyota Mercosul, Shozo Hasebe, não tocou num assunto que vem despertando a curiosidade no setor produtivo: a nova fábrica que a Toyota pretende instalar no Brasil – investimento disputado pelo Rio Grande do Sul com outros Estados.

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O executivo da empresa japonesa, que tem duas fábricas e 50 anos de atividades no Brasil, manteve-se fiel ao motivo de sua vinda à Capital, ou seja, falar sobre os sistemas de produção e os índices de satisfação dos clientes da montadora de automóveis. Hasebe explicou os dois pilares do sistema de produção da Toyota, reconhecida mundialmente pelos padrões de qualidade: melhoria contínua e respeito pelas pessoas:

– Produzir estritamente o necessário e na hora certa, sempre pensando no cliente.

Ele destacou ainda que a preocupação da montadora com a qualidade se reflete nos níveis de satisfação dos clientes na venda e pós-venda. Em 2007, segundo o palestrante, os índices atingiram 90% e 92%, respectivamente.

Outro participante do evento, a diretora executiva de Desenvolvimento Sustentável do Banco Real, Maria Luiza Pinto e Paiva, resumiu a prática da sustentabilidade nos negócios corporativos e recomendou que sejam considerados, simultaneamente, critérios sociais, ambientais e econômicos na hora da tomada de decisões empresariais.

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No evento que se encerra hoje, a executiva defendeu que as companhias devem avaliar os impactos trazidos tanto pelas operações que realizam quanto pelas atividades dos seus clientes e fornecedores. Nesses casos, um negócio pode mesmo ser revisto ou cancelado caso a outra parte da operação não se adapte à visão de eliminar ou diminuir os reflexos negativos de uma atividade à natureza ou ao seu meio social.