Um dos detalhes mais dramáticos citados pelo governo de Obama como prova de que as forças sírias usaram armas químicas em um ataque em 21 de agosto foi o número de mortos, que, segundo uma avaliação oficial dos Estados Unidos, chegou a 1.429 pessoas, incluindo 426 crianças. Fontes do Congresso americano, no entanto, estão lançando dúvidas sobre esses números.

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Três fontes do Congresso disseram à agência de notícias Reuters que os funcionários do governo haviam indicado em particular que algumas mortes podem ter sido causadas pelo bombardeio convencional que se seguiu à liberação de gás sarin em bairros de Ghouta, subúrbio de Damasco. A divulgação minou o apoio parlamentar ao plano do presidente americano, Barack Obama, para atacar a Síria, de acordo com as fontes.

O número, divulgado pela primeira vez pela Casa Branca em 30 de agosto, foi destacado pelo secretário de Estado, John Kerry, em uma condenação inflamada do presidente sírio, Bashar al- Assad, descrevendo vídeos que, segundo ele, eram de vítimas do ataque, negado pela Síria.

Uma porta-voz da Casa Branca encaminhou todas as perguntas sobre o número de mortos, incluindo um pedido de comentário sobre se a controvérsia estaria minando o apoio no Congresso para a política do governo, à agência de inteligência.

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