Toscano espera Joinville agressivo e pede Figueirense com três atacantes no clássico

Apesar do início de temporada complicado, Marcelo Toscano vai, aos poucos, conquistando a confiança do torcedor do Figueirense. Titular absoluto na equipe de Adilson Batista desde a primeira rodada, o atacante é, ao lado de Weelington Saci e do goleiro Ricardo, um dos poucos a atuar em todos os jogos do time no ano e já marcou três gols no Catarinense – é artilheiro do equipe ao lado de Maylson e Douglas.

O segredo para ter encontrado a boa fase foi revelado pelo camisa 9 alvinegro nesta quinta-feira. Antes do treino, no CFT do Cambirela, o atacante revelou que o novo esquema utilizado pelo treinador tem facilitado a sua vida como definidor.

– É sempre bom jogar com jogadores mais perto da área, com esse esquema do último jogo em casa, com três atacantes. Tendo mais opção dentro da área, sempre vamos atacar, mas ao mesmo tempo ajudamos atrás, e isso ajuda muito. Deu certo, criamos mais e oferecemos mais perigo para o adversário. Jogando com três atacantes, facilita muito mais a nossa chegada à área. Temos que nos manter assim – argumentou Toscano.

Adilson Batista não confirmou se manterá a formação com três atacantes e fez mistério para o clássico diante do JEC, no domingo, na Arena. Se a decisão dependesse de Toscano, a formação seria repetida, para que as tabelas possam ser uma arma.

– Está sendo bom ter alguém do lado, para fazer ?um, dois?. Mas como o professor disse, cada jogo é um jogo. Como a gente vai jogar fora e contra uma equipe muito boa, temos que ter cuidado. Não sei como o Adilson vai fazer para esse jogo, mas, para mim, quanto mais gente tiver perto de mim, para a gente chegar perto da área, do gol, facilita muito – exaltou Toscano, que ainda falou sobre as dificuldades esperadas no clássico e

– É um jogo complicado, sabemos que a equipe deles é muito forte. Temos que ir com precaução e tentar buscar pontos, que é importante. Por eles jogarem em casa, devem partir para cima. Por mais que eles estejam passando por uma crise lá, clássico é clássico, e temos que saber lidar com isso – completou.