Jogo importante, arquibancadas lotadas e o maior craque do futebol brasileiro em campo. Todos os ingredientes que tornam uma partida diferenciada engrossaram o coro de vozes na Arena Joinville na quarta-feira. Por uma noite, o torcedor tricolor esqueceu o significado da palavra favoritismo para acreditar que o time de Arturzinho e companhia não entrou em campo apenas para fazer número diante de Neymar.

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A estrela santista, aliás, não foi poupada de vaias e gritos pouco carinhosos vindos da massa joinvilense. Por uma noite, o menino perdeu o status de ídolo para ganhar o de inimigo público na Arena.

Divididas ganhas, bolas na área e sequências de passes bastavam para arrancar aplausos como conquistas do Joinville em campo. Se o batalhão de câmeras, fotógrafos e repórteres fizeram da noite na quarta-feira um espetáculo à parte, ninguém poderá dizer que a torcida foi coadjuvante no show. Assim que foram liberadas as catracas, três horas antes de a bola rolar, uma multidão já fazia vigília em frente ao estádio para ver o time preto, branco e vermelho em campo.

A torcida santista, acostumada a empurrar os Meninos da Vila contra os gigantes do futebol, até tentou abafar a vibração na Arena, mas acabou silenciada pelos gritos pró-JEC. Por uma noite, o torcedor joinvilense gritou com a certeza de que, qualquer que fosse o resultado, os 90 minutos de quarta-feira reescreveriam o nome da cidade na história do futebol. E não só por causa de Neymar.

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