Eles chegaram. Em trailers, em vans adaptadas para fazer caber cinco marmanjos dormindo, em carros, em motos, argentinos de todas as partes se reuniram em frente ao Hotel Deville, em Porto Alegre, para fazer a festa – para a seleção, mas, especialmente, para o aniversariante do dia, o ídolo Lionel Messi.

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A imprensa tentou parabenizá-lo com uma torta de aniversário, mas não teve sorte: o presente foi barrado pelo hotel e serviu para a torcida cantar os parabéns. Curiosos, muitos entre os cerca de 150 torcedores nem sabiam o horário do treino da equipe no Beira-Rio, só esperavam poder ver um pouquinho das estrelas do futebol.

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Desde cedo, tamborins e caixas marcavam o ritmo dos cânticos de alento dos hermanos, com direito a provocação saudável aos brasileiros com o agora famoso: “Brasilero, Brasilero / que amargado se te ve / Maradona y Pancho uno / son más grandes que Pelé”.

Uma virgem para dar sorte

A devoção era expressa das formas mais diversas. Bandeiras indicando a localidade dos torcedores, camisas de clubes locais e da seleção, famílias inteiras na expectativa para conhecer os ídolos. Mas uma hincha se destacava. Era Verónica Saratte, de Itatí, que trouxe uma imagem da Virgem de Itatí-Corrientes, venerada em sua cidade natal.

No entanto, as vibrações mais próximas enviadas pela Virgem seriam as de hoje, já que nem Verónica nem o marido, que a acompanhou na viagem de ônibus, têm entradas para a partida contra a Nigéria, nesta quarta-feira:

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– A virgem está aqui para dar sorte à seleção e a mim, para que possa ver a seleção no estádio – disse Verónica.

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