A chuva e o frio de 14 graus espantaram muitos torcedores da rua no Oeste. Mesmo assim teve gente que preferiu acompanhar a seleção nos bares e lanchonetes de Chapecó. Entre eles estavam o representante comercial Jean Carlo Montagne e o comericante Rafael Valduga. Ele colocaram a touca e escolheram uma mesa na rua, assistindo o jogo tomando cerveja gelada.
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Os dois foram no Boca Lanches, na Avenida Getúlio Vargas, um dos locais indicados pelo Diário Catarinense.
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– Aqui é mais legal porque a gente fica conversando junto – disse Montagne.
Apesar do bar ser decorado com quadros do Internacional, Montagne, que é gremista, disse que se sente bem no local. Pelo menos em dias de jogo do Brasil os garçons trocam a camisa colorada pelo verde e amarelo da seleção.
Os padeiros Giovani Padilha e João Adair Ferreira saíram do trabalho e escolheram a lanchonete para acompanhar os jogos.
– Sozinho em casa não tem graça – afirma Giovani. No bar ele ouve um torcedor criticando o bigode do Fred e outro reclamando que o Júlio César ficou tomando chimarrão no gol de Camarões.
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Antes do jogo, Padilha apostou em gol de Neymar. Ferreira previu que Fred iria desencantar. Mas ambos levaram um susto quando Camarões empatou. O dono do bar, o colorado Osmar Carasek, vai de mesa em mesa e, além de servir, comenta os lances com os clientes. Isso torna o local mais aconchegante.
Um dos torcedores mais confiantes na seleção é o cabeleireiro Jonas Rios. Ele colocou a camisa da seleção e uma percuca verde e amarela em estilo moicano para acompanhar o jogo. Ele afirmou que acompanhar a partida com outras pessoas é melhor.
– A emoção é outra – disse.
Para o cabeleireiro, a torcida brasileira tem que apoiar 100% a seleção. Até para que as novas gerações tenham essa ligação patriótica com a camisa verde e amarela. Ele confia na seleção.
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– Eu aposto no título do Brasil declarou. E, para o próximo jogo, promete vestir mais enfeites verde e amarelo.