Desde 1988, Rafel Burigo Serafim acompanha os grande jogos do Criciúma. Neste domingo ele não podia ficar distante do time. Era questão de honra, porque em 2011, na última decisão contra a Chapecoense, ele não pode vir a Chapecó. Acompanhado de qautro amigos, vieram de carro do Sul do Estado até a cidade do Oeste, na sexta-feira. Foram 8 horas de viagem.
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Com uma camiseta estilo retrô do Criciúma, Rafel observava o movimento na avenida Getúlio Vargas. Todos os carros passavam por ele e buzinavam, mas nada de chingamentos; os torcedores da Chape apenas provocavam.
– Vão perder nos pênaltis. Da-lhe Verdão! – disse um pela janela do carro.
O clima amistoso entre os torcedores chamou a atençao de Rafael.
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– Impressionante esse clima. A cidade de Chapecó é muito legal, estamos muito bem e a torcida nos trata muito bem. Nada de palavrões, as provocações se restrigem aos times e ao jogo – disse.
Mas esse clima, só nas ruas. Dentro de campo Rafael não quer saber de moleza e acredita em um jogo duro, porém com vantagem para o Criciúma.
– Vai dar 2 a 1 para o Tigre. Eles vão ter que sair e nós vamos encaixar os contra-ataques.