Da apreensão a alegria em menos de um minuto. Era assim o tempo todo entre os torcedores itajaienses que acompanharam o jogo desta sexta-feira entre Brasil e Colômbia no Mercado Público. A Seleção Brasileira foi capaz de arrancar vibrações calorosas, sorrisos incontroláveis, um amor incondicional pela pátria e até mesmo rostos fechados, de medo e de tensão.
Continua depois da publicidade
> Confira galeria de fotos com a decoração do Litoral Norte para a Copa
> Veja as imagens dos torcedores itajaienses no Mercado Público
Natalina Pereira Emílio, de 60 anos, estava controlando a pressão durante a partida, tamanha era a emoção pelo time brasileiro. Já João Bernardino, 74, nem mexia a bandeja de doces e cocadas que trazia apoiada na cabeça. Com 50 anos de trabalho como comerciante nas praias da região, ele afirma que a prática permite assistir o jogo, comemorar e deixar a bandeja ali, em cima do chapéu, intacta.
Continua depois da publicidade
Mas também tinham vibrações animadas no Mercado. O casal Guga Batista e Priscila Trindade, 29 e 24 anos, respectivamente, chegou às 13h30 para garantir uma mesa em frente ao telão. Com uma buzina em mãos, os dois comemoravam todos os lances, além de fazer caras e bocas em cada aproximação da Colômbia da área brasileira.
– A gente quase infarta, é muita emoção – dizem.
Mara Rubia Luz, 40, era um pouco mais contida, mas mesmo assim não deixou de comemorar durante o gol da Seleção Brasileira. Olhos concentrados e cara de apreensão – tudo isso demonstrava o seu o amor pelo futebol.
– Já joguei futebol, sou Flamenguista, Marcilista e com um marido fantasiado deste, eu tinha que torcer – afirma.
Continua depois da publicidade
Pela primeira vez acompanhando o jogo do Brasil no Mercado Público de Itajaí, o casal Renata e Tony Santana também demonstrava sua paixão pela Copa do Mundo. Mãos na cabeça e um grito de “uuuh” eram expressões comuns em todo primeiro tempo.
– Não tem como não se emocionar. Nós somos um casal que torce mesmo! – fala Renata.
Para finalizar esse cenário de comemoração, a torcedora Janete Cidral, 52 anos, retratou bem como fica cada brasileiro ao som do hino nacional: mão no peito, letra na ponta língua e uma expressão de amor pelo país do futebol.