Os auxiliares administrativos Ângelo Felipe Silvestre La Porta e João Paulo da Silva Leão, ambos de 23 anos, passam uma semana excelente humor, dividindo com os colegas uma alegria eufórica pela vitória do Avaí sobre o Figueirense, no primeiro jogo da final do Catarinense 2012, domingo.

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Para os amigos avaianos, não faltaram cumprimentos, sem deixar que colegas alvinegros como Gertrudes Boni, 45, e Teresa Andrade, 49, que trabalham na recepção, escapassem daquelas tradicionais brincadeirinhas. Na rodinha de bate-papo, na saída do trabalho, o assunto era só futebol, com o saudável tempero da rivalidade entre os dois times.

– Elas já estão de luto. No próximo domingo vai ser mais uma aula de futebol – provoca Ângelo, confiante, após ver o time vencer em casa.

– Deixaram a gente chegar, então já viu. O Avaí deu um banho de bola e agora vai ganhar de 3 a 2 – aposta João Paulo.

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Brincadeiras levadas na boa

Teresa leva na esportiva as alfinetadas dos colegas:

– Ó, eles tão pegando demais no meu pé, viu? Eu tô sofrendo muito! Tô até depressiva! – ela dá risada e entra na brincadeira.

– Tô decepcionada mesmo, mas torcedor que é torcedor nunca perde a esperança – encoraja Gertrudes, e Teresa concorda, recompondo-se.

– E espero que eles estejam se preparando muito bem! Não quero perder o bolão que a gente fez aqui no trabalho. Apostei que vai dar 4 a 0 para o Figueira – espera.

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Provocações ficam em família

Aluno de uma escolinha associada ao Figueirense há três semanas, o alvinegro Rhafael Schlichting Pires, 13, responde primeiro com o silêncio quando o assunto é o jogo.

– Foi ruim. Péssimo – desabafa o atacante mirim, após pensar por alguns segundos, consolado pelo abraço avaiano da mãe, Rita de Cássia, 41, que adora provocar o marido e o filho.

– Eu nem ligo muito para futebol, mas torço para o Avaí só para implicar com eles – diverte-se ela.

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Na casa da comerciante Tânia Nascimento, 51, a história se repete, mas quem faz o contra é o marido avaiano, já que os dois filhos herdaram da mãe a paixão pelo Figueirense.

– Hoje ele acordou feliz, e eu meio tristinha – conta.