A organização dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 aprovou um plano visando disputar jogos do torneio olímpico de beisebol na região de Fukushima, devastada em 11 de março de 2011 por um acidente nuclear, após anuncio feito nesta quarta-feira.
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“Nenhum membro do conselho do comitê de organização fez qualquer objeção”, garantiu Hikariki Ono, porta-voz dos Jogos Tóquio-2020, em coletiva de imprensa.
Segundo a porta-voz, os organizadores “gostariam de levar uma contribuição” à região ao norte da capital, vítima de um tsunami que provocou um acidente na central nuclear de Fukushima.
Tal plano precisará ser submetido à validação formal do Comitê Olímpico Internacional (COI), cuja decisão é aguardada para dezembro, segundo Tetsuo Ogura, outro porta-voz dos organizadores.
No mês passado, o presidente do COI, Thomas Bach, havia deixado entender após um encontro com o Primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que o plano era visto como uma opção possível “para ajudar a regenerar a região e mostrar ao mundo o progresso da regeneração até 2020”.
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A organização dos Jogos Tóquio-2020 também anunciou que as medalhas entregues aos atletas serão fabricadas a partir de metais reciclados extraídos de celulares e outros dispositivos eletrônicos.
Vale lembrar que os Jogos Olímpicos de inverno de Vancouver-2010 e os Jogos do Rio-2016 usaram materiais reciclados na fabricação de suas medalhas. Segundo a organização japonesa, porém, pela primeira vez a população poderá “participar” do projeto, sem detalhar de que maneira isso será feito.
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