No segundo teste entre Joinville e Operário, realizado na tarde de ontem, em Ponta Grossa (PR), as defesas levaram a melhor sobre os ataques e a partida não saiu do 0 a 0. Contribuiu para o placar em branco a condição do tempo – muito calor, que desgastou fisicamente os atletas dos dois times.

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E o calor também parece ter esquentado a cabeça dos atletas das duas equipes. Um princípio de confusão na segunda etapa quase encerrou o duelo antes do tempo. Entre os envolvidos, estava o técnico PC Gusmão.

No fim, o goleiro Jhonatan, que substituiu Agenor na segunda etapa, ainda evitou a derrota do Joinville numa grande defesa em chute aos 50 minutos do segundo tempo.

Primeiro tempo

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O JEC praticamente repetiu a formação que entrou em campo na quinta-feira passada, no CT do Morro do Meio. O técnico PC Gusmão escalou a equipe com: Agenor; Edson Ratinho, Bruno Aguiar, Rafael Donato e Diego; Anselmo, Diego Felipe, Willian Popp, Jonathan e Wellinton Júnior; Felipe Alves. A saída de Trípodi e a entrada de Felipe Alves foram a única mudança.

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Segundo tempo

A exemplo do que aconteceu na quinta-feira, o técnico PC Gusmão trocou todos os jogadores do Joinville na segunda etapa. A equipe teve em campo: Jhonatan; Mário Sérgio, Danrlei, Victor Oliveira e Juninho; Kadu, Breno, Gustavo Sauer, Ítalo e Thomás; Trípodi. O argentino ainda deu lugar ao também atacante Fernando Viana, que entrou aos 39 minutos.

Preocupação

O tempo é curto, a preparação do Joinville começou apenas no dia 7 de janeiro, mas o torcedor começa a ficar preocupado com a ausência de gols da equipe. Na verdade, a atual equipe do JEC carrega o problema da temporada passada. Como não houve grandes alterações entre os jogadores, a falta de gols no ataque dá a impressão de que voltará a incomodar em 2016.

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Números

No Campeonato Brasileiro da Série A, o Joinville fez 38 partidas e marcou apenas 26 gols. Além de somar o pior ataque da competição, o Tricolor passou 22 jogos sem marcar na disputa. O problema não foi exclusivo da Série A. Na Copa do Brasil, em dois confrontos, o JEC só fez gol em um deles. Na Sul-americana, passou em branco em duas partidas. No Catarinense, mais oito jogos sem marcar. Ou seja, o problema durou o ano todo.

Total

O saldo de 2015 nos 63 jogos disputados foi de 34 partidas sem um mísero gol. Ou seja, em 53% dos jogos, o Tricolor passou em branco. E o problema não atingiu só os técnicos antecessores de PC Gusmão. Só na era dele, foram 25 partidas – incluindo os duelos da Copa Sul-americana – e 14 ocasiões nas quais o Joinville não balançou a rede. Como foi alertado, há tempo para corrigir, o ano apenas começou. Mas essa é a prioridade em 2016.

Efipan

Os meninos da categoria sub-13, que representam o JEC na disputa do Encontro de Futebol Infantil Pan-americano (Efipan), em Alegrete, no Rio Grande do Sul, voltam a campo hoje, às 20h45. Desta vez, o adversário é o Peñarol, do Uruguai. Amanhã, os jovens têm outro jogo, diante do Avaí, às 19h30, no término da primeira fase da disputa.

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Saldo

Por enquanto, o Joinville soma quatro partidas na Efipan, com três derrotas (Grêmio 3 x 0, São Paulo 1 x 0 e Juventude 3 x 1) e apenas uma vitória (diante do 3 de Febrero, do Paraguai, por 2 x 1). No entanto, pela inexperiência dos jovens e pelo ineditismo da disputa para os tricolores, o saldo é positivo. A base precisa de novos desafios como este.