A saída do zagueiro Bruno Aguiar do JEC para o Al Dhafra, dos Emirados Árabes Unidos, trouxe um questionamento em tom de queixa por parte dos torcedores tricolores. Segundo estes jequeanos, é inaceitável permitir a liberação de um jogador do clube sem nenhuma compensação financeira, principalmente para clubes do exterior, que têm mais poder de investimento.

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Mas, segundo o JEC, há um detalhe que explica parte desta transação: a renovação de Bruno Aguiar, anunciada no fim do ano passado, foi feita apenas de forma verbal. Não há um contrato registrado com a renovação do atleta por dois anos.

Há outra justificativa do Joinville para a perda de graça: esta era uma das condições do zagueiro para renovar por dois anos. O JEC preferiu correr o risco e ficou com Bruno sabendo que ele poderia deixar o País em caso de proposta do exterior até fevereiro.

Muito dinheiro

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O superintendente João Carlos Maringá resumiu numa frase o ganho financeiro que Bruno Aguiar terá neste contrato de dois anos e meio nos com o Al Dhafra dos Emirados Árabes Unidos.

– O que o Bruno Aguiar vai ganhar em dois anos eu não vou ganhar até o fim da minha vida. É muito dinheiro, não tem como segurar – explicou.

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Teve proposta negada

Os clubes chineses, que têm deixado os brasileiros preocupados, também rondaram o CT do Morro do Meio. Inicialmente, era uma equipe chinesa que estava disposta a tirar Bruno Aguiar do JEC. No entanto, o zagueiro recusou a proposta e se apresentou normalmente ao clube. Mas, logo depois disso, veio o Al Dhafra.

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De olho

Embora não tenha levado Bruno Aguiar, a China continua de olho no JEC. Agora, o alvo é o volante Anselmo, que também tem proposta do futebol alemão. O Joinville negocia a transferência, mas não há nada fechado. E se não fechar até o fim da janela, no começo de fevereiro, ele permanece porque tem contrato.

Mesmo caso

A situação do meia Willian Popp é igual à de Anselmo. Ele tem proposta do futebol alemão, o Joinville negocia a transferência, mas não há nada fechado até o momento. Se o Tricolor não concluir o acordo até o fim da janela em fevereiro, ele permanecerá no JEC para as disputas do Estadual, Copa do Brasil e Série B.

Condição

Alvo de propostas do exterior, Clayton pode deixar o Figueirense ainda neste mês, mas o clube só estaria disposto a realizar o negócio com o empresário desde que ele cedesse o goleiro Agenor, do JEC. O problema é que Agenor tem multa de R$ 3 milhões para clubes do País.

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Contrato

Destes R$ 3 milhões, 50% pertencem ao JEC. Ou seja, o jogador só sairia com pagamento da multa. Jorge Machado diz que o negócio não sairá, mas também afirma que “nada no futebol é impossível”. A diretores do JEC, Agenor teria dito que só sai para clubes do exterior.

Primeira vez

O Comercial-MS, adversário do JEC na primeira fase da Copa do Brasil, nunca enfrentou o Tricolor. O primeiro jogo será no Mato Grosso do Sul.

Reforço

O meia Thomás, emprestado pelo Flamengo, treinou ontem e deve ser apresentado hoje ou amanhã.

Quase certo

O JEC tem um acerto quase engatilhado com um zagueiro de 22 anos para repor a saída de Guti, transferido para o Jagiellonia Bialystok, da Polônia. O nome do atleta não foi revelado.

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