A Coreia do Norte advertiu que responderá se a comunidade internacional decidir impor novas sanções por seu programa balístico e nuclear.
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A advertência, anunciada na segunda-feira, acontece depois que o presidente americano Donald Trump afirmou ao jornal Financial Times estar disposto a “solucionar” sozinho o problema norte-coreano, sem a ajuda da China.
Militares dos Estados Unidos participam de exercícios navais desde segunda-feira com representantes do Japão e da Coreia do Sul, manobras militares que pretendem contra-atacar uma eventual ameaça com mísseis estratégicos a partir de submarinos norte-coreanos.
“Estas ações irresponsáveis levam a península à beira da guerra, declarou um porta-voz do ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte, citado pela agência oficial KCNA.
A hipótese de que Washington poderia privar Pyongyang de sua “dissuasão nuclear” é um “sonho”, completou.
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“Agora que os Estados Unidos (…) incitam o confronto para asfixiar a RPDC, a RPDC não tem outra opção que adotar as contra-medidas necessárias”, completou, ao citar a sigla da República Popular e Democrática da Coreoa (RPDC).
“O mundo será em breve testemunha das medidas que a RPDC adotará para contra-atacar a chantagem horrível das sanções”, disse.
Donald Trump receberá na quinta-feira na Flórida o presidente chinês Xi Jinping. A Coreia do Norte será um dos principais temas do encontro.
Pyongyang tenta desenvolver mísseis balísticos intercontinentais com a capacidade de transportar ogivas nucleares até o continente americano.
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A tensão aumentou na península com o suposto avanço dos programas nuclear e balístico da Coreia do Norte. Alguns analistas temem a iminência de um sexto teste nuclear do país.
ckp/fp