O Figueirense foi eliminado logo na primeira fase da Copa do Brasil, após derrota para o FC Cascavel por 2 a 1. Um dos gols sofridos ocorreu após uma cobrança de lateral; o outro gol, após um longo lançamento, que o jogador adversário entrou nas costas do marcador. Após um primeiro tempo “ruim”, o técnico Jorginho considerou que a equipe atuou “razoavelmente bem” na segunda etapa.
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– Tomamos dois gols bestas. Poderiam ter sido evitados, mas erramos no posicionamento (nos dois lances). Por isso, pagamos um preço caro – declarou o comandante do Furacão, após a derrota que fez com que o clube não conseguisse os R$ 675 mil oferecidos pela CBF, se o time tivesse avançado à segunda fase da competição. Um empate bastava para a classificação alvinegra.
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Apesar de considerar o resultado “financeiramente e futebolisticamente horrível”, ele chamou a atenção para o fato de que o goleiro não foi tão exigido a ponto de ser o principal nome da partida, como ocorreu em momentos da Série B do Campeonato Brasileiro, ano passado. O titular foi novamente foi Emerson Júnior, que havia se destacado no clássico contra o Avaí, no último dia 3, pelo Estadual.
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Ainda em referência ao grupo para a temporada 2021, o volante Patrick ganha mais importância. Após a primeira partida depois da pausa entre Série B e Catarinense – foi substituído no segundo tempo -, o capitão da equipe no jogo desta quinta-feira (18), que chegou a ter sua saída cogitada do clube, terá a chance de ser o líder de uma equipe com muitos reforços e jovens atletas, em cenário de orçamento reduzido.
– Eu já vejo o Patrick há uns três jogando aqui. Vejo que tem uma crítica muito grande em cima dele, talvez por alguns momentos errados fora (de campo), acredito. Mas ele é um grande jogador de clube, como também há outros “meninos”. O clube tem que colocar os seus “garotos” para jogar e poder ter retorno financeiro. E também tem que ganhar os jogos – enfatizou Jorginho.
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Sobre os problemas financeiros do clubes, Jorginho acredita que a cúpula do clube consegue blindar a situação aos jogadores. Em capítulos recentes, o contrato com a empresa Elephant foi completamente extinto, e o Tribunal de Justiça legitimou o pedido de recuperação do Figueirense, após a negativa em primeira decisão, na Vara Regional de Recuperações Judiciais, Falências e Concordatas de Florianópolis.
Veja a entrevista coletiva do técnico Jorginho
(Imagens: TV Figueira)
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