Treze pessoas, entre as quais cinco trabalhadores da missão da ONU, quatro soldados malineses e “quatro terroristas”, morreram durante a tomada de reféns, na sexta-feira, no hotel de Sévaré, no centro do Mali, segundo novo balanço divulgado neste domingo pelo governo do país.

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“O balanço definitivo” inclui “quatro soldados das Fama” (forças armadas malinesas), cinco colaboradores da Missão da ONU no Mali e quatro terroristas mortos” durante as operações durante as operações no ataque ao hotel Byblos de Sévaré, informou o governo em um comunicado.

Os cinco trabalhadores da missão da ONU no Mali (Minusma) eram um motorista malinês, um sul-africano, dois ucranianos e um nepalês”.

Por outro lado, segundo o comunicado “sete suspeitos foram detidos” pelas forças malinesas, em cujas fileiras há oito feridos”.

Os “quatro reféns libertados” pelo exército (dois ucranianos, um russo e um sul-africano) gozavam de boa saúde, segundo a mesma fonte.

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“Há investigações em curso com a Minusma e outros parceiros para determinar os fatores ligados a este ataque e seu desenlace”, acrescentou o governo malinês.

O ataque da sexta-feira não foi reivindicado por enquanto, mas “há fortes suspeitas” sobre a Frente de Libertação de Macina (FLM), um “grupo terrorista que tenta de todos os meios que se fale dele”, disse à AFP uma fonte militar de Sevaré contatada de Bamako.

Macina é o nome tradicional de parte do centro do Mali.

Surgido no começo de 2015, a FLM se apresenta como um grupo radical ligado à Ansar Dine, uma das organizações jihadistas ligadas à Al Qaeda, que controlaram o norte do Mali durante cerca de dez meses entre 2012 e o começo de 2013.

A FLM reivindicou vários ataques dirigidos principalmente às forças de segurança nesta região do centro do país.

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* AFP